Muito se fala de BURNOUT, mas você já ouviu falar de BUREOUT?


No nosso atual cenário, trabalhamos muitas vezes cerca de 40 horas semanais. O trabalho representa uma parte importante da nossa vida, mas pode ser também um fator de estresse e sofrimento emocional afetando a saúde mental.

Recentemente, a síndrome de Burnout foi reconhecida pela OMS como uma doença ocupacional. Mas, além dela, surgiu outra chama BUREOUT. Você pode nunca ter ouvido falar dessa síndrome, porém é bastante provável que reconheça os sintomas.

A síndrome de BUREOUT pode ser considerada o oposto do burnout. A expressão é derivada do inglês "boring", que significa algo entediante. Portanto, trata-se de uma desmotivação profunda e contínua no trabalho. Ocorre quando o profissional não se sente motivado em suas atividades, não está realizado em suas funções ou não tem o que fazer. 

Este estado emocional também pode levar a quebra de produtividade, pois o funcionário se torna indiferente e executa somente o necessário. Ela acontece quando a pessoa tem baixa demanda ou carga mental relacionada ao trabalho. Causa apatia e falta de interesse, mas vale destacar que não tem a ver com preguiça.

Entre os sintomas podemos destacar:

Irritabilidade

Frustação

Falta de motivação

Ansiedade

Dificuldade de concentração

Sentimento de fracasso

Oscilações de humor

Tanto a síndrome de bureout quanto o burnout podem afetar a saúde mental das pessoas. As condições têm alguns sintomas similares como a: ansiedade, falta de concentração e alteração do padrão do sono e das atividades habituais. Em ambas as situações, a recomendação é procurar ajuda profissional. A psicoterapia, por exemplo, é uma estratégia efetiva para trabalhar as expectativas em relação ao trabalho e lidar com o estresse de uma forma saudável.